sábado, 28 de maio de 2016

A Casa Espírita Raio de Sol

UM PEQUENO EXEMPLO DAS ATIVIDADES DA CERS NOS ÚLTIMOS 8 ANOS.

Cordões energéticos


Esses cordões, quando são prejudiciais, adoecem as relações e causam prejuízos incalculáveis à saúde humana. Como lidar com eles?

É comum, nos dias de hoje, as pessoas dizerem que estão "carregadas", com energias ruins em sua aura ou com o conhecido "mau olhado". A procura por organizações que realizam trabalhos  de limpeza cresce vertiginosamente e, de fato, o campo energético da grande maioria das pessoas está sendo invadido por múltiplas fontes de forças nocivas ao bem-estar. Só lamento, nesse assunto, que isso venha sendo tratado, em muitos casos, como se a pessoa em si mesma nada tivesse a ver com aquilo que lhe acontece. Tanto isso é verdade que essa procura por descarregos, exorcismos ou chame como desejar, quase sempre é feita de modo que a pessoa procura se eximir de sua própria responsabilidade. E qual será a consequência disso? O trágico ciclo repetente das provas.
          Sabe aquelas coisas que a gente sente e diz assim: "Não é a primeira vez que isso me acontece!"É o ciclo repetente, e vivê-lo é patinar no mesmo lugar; é não avançar em várias áreas da vida, é delegar ao outro o mal que nos acontece.
         É muito fácil responsabilizar alguém ou alguma energia ruim por coisas que, antes de tudo, são geradas ou iniciadas em nós próprios. Difícil é assumir que na intimidade profunda de nosso ser estão as causas geradoras de tais infortúnios. Aliás, ela só podem ocorrer com consentimento de nosso ser. Por exemplo, os cordões energéticos. Muita gente procura a explicação para seus dissabores e aflições em presenças de espíritos do mal ou magias destrutivas. Tenho observado que, muito mais que tudo isso junto, os cordões energéticos que tecemos pesam contra nossa felicidade.

Ligações afetivas

          E o que são cordões energéticos? São laços que criamos com pessoas que partilhamos afeto. Os cordões existem entre familiares, amigos, conhecidos e até com pessoas que passaram muito rapidamente pelas nossas vidas ou, também, com lugares e objetos. Esses cordões, quando são prejudiciais, adoecem as relações e causam prejuízos incalculáveis à saúde humana. A presença da mágoa, do ciúme, da ilusão, da inveja, da disputa, da posse, da superproteção e outras tantas atitudes na convivências prendem uma pessoa a outra, criando dependência, revanchismo, apego, enfermidades energéticas e, posteriormente, doenças no corpo físico.
          É comum entre mães e filhos que têm elos complicados, mesmo morando separados, um ter a doença do outro ou manifestar uma semelhança de situações desagradáveis, sem que saiba um o que está acontecendo com o outro. É a troca energética parasitária.
          Não precisamos de espíritos, nem de magias, para tornar nossa vida carregada, pesada. Os relacionamentos estão com elevado grau de toxicidade, causando danos muito maiores, seja pela dependência, pela traição ou outros comportamentos e emoções desgovernadas.
          Minha tarefa consiste em orientar meus pacientes para que eles aprendam como transmutar esses cordões, descobrindo dentro de si mesmo o que os tornam cativos e retroalimentadores desse mau vínculo energético.
          Cordões são sintomáticos, indícios de necessidades pessoais. Temos que investigar quais são os sentimentos que temos com aquela pessoa e descobrir por que estamos ligados a ela. Com técnicas próprias, procuro trabalhar a educação emocional que pode nos libertar dessas algemas enfermiças. É claro que tais técnicas só vão funcionar se também o paciente fizer sua parte! Minha tarefa, nesse sentido, é orientar sobre o que e como fazer para se libertar dessas amarras e ter uma vida mais plena e leve.
          Para quem desejar uma informação bem recente e mais completa sobre o assunto, leia o livro Quem Perdoa Liberta, do autor espiritual José Mario, Editora Dufaux (www.editoradufaux.com.br), no capítulo "Os cordões Energéticos e a Depressão por Parasitismo", no qual são abordados, também, como os religiosos adoecem com uma espécie particular de depressão, em função destes cordões de energia.

Wanderley Oliveira é terapeuta
practitioner em PNL, escritor, médium
e palestrante espírita de Belo Horizonte.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Colônias espirituais


Levamos uma vida dupla! Uma na dimensão terrestre e densa e outra no mundo espiritual, durante o sono

          Os encarnados, assim como os desencarnados, têm acesso a locais chamados de colônias extrafísicas. Existem inúmeras delas. São como cidades no mundo espiritual.
Poucos projetores conscientes podem sair do corpo assessorados por seus amparadores e visitar estas colônias.
          Nosso planeta possui uma crosta, que é onde nós vivemos fisicamente. Este plano físico se assemelha aos planos extrafísicos densos, mas na verdade, aqui é somente um pálido reflexo do mundo espiritual.
          Encontramos colônias aqui na crosta também, mas são colônias atrasadas, espiritualmente falando. É difícil chegarmos em colônias muito evoluídas numa projeção astral. É necessário que o projetor esteja com energias bem sutis e em alto nível de ordem e maturidade emocional.
É uma questão de ressonância, sintonia. O semelhante atrai o semelhante.
          No mundo espiritual, as consciências que lá habitam também se agregam por afinidade. Por exemplo: aquelas que amam a arte, podem formar uma colônia específica; as que estudam a espiritualidade outra, os que desejam servir a humanidade outra, e assim sucessivamente.
          Por outro lado, existem espíritos muito desequilibrados que se reúnem, no mundo espiritual, formando colônias onde buscam satisfazer seus vícios.
          Todos nós já estivemos em diversas colônias em nosso passado remoto e, como o homem vem evoluindo lentamente, se formos avaliar nosso passado, provavelmente estivemos presentes muito mais neste tipo de colônia espiritual do que naquelas habitadas por espíritos mais equilibrados.

Planejando o reencarne

          Nas colônias comuns, "positivas", assim que chegamos, somos tratados para uma melhor readaptação. Somos instruídos, orientados e até treinados para uma próxima reencarnação. Assim, pode ser feito até um planejamento minucioso. Este planejamento pode levar um tempo maior ou menor, dependendo do nosso grau de lucidez e capacidade de trabalho.
          Existem planejamento que são feitos em grupos, para que os espíritos se reencontrem, após renascerem e, assim, realizarem um trabalho juntos. Nestes casos, são pessoas que têm um objetivo comum, que se amam e que desejam colher frutos mais tarde. Em outros casos, de família, por exemplo, podemos vir para um resgate de um erro grave ou simples, cometido em outra existência física ou mesmo ajudar alguém. As possibilidades são literalmente infinitas.
         Tudo o que encontramos de bom ou ruim aqui na dimensão física, nós encontraremos mais exacerbado nas colônias. Exacerbado para melhor ou pior, conforme a colônia.
          Não devemos confundir ambientes extrafísicos com colônias. Quando o projetor se desprende do corpo físico e está no perímetro de seu quarto de dormir, por exemplo, está num ambiente extrafísico, porém, não está numa colônia.
          Qualquer escrito ou livro poderá apenas informar as pessoas estes fatos. Elas somente os aceitarão como verdade ao recordarem qualquer momento extrafísico de sua existência ou se tiverem uma projeção consciente. Mas o que é projeção da consciência?
          Ao dormirmos, nosso perispírito (psicossoma) se desprende do corpo físico e pode "alçar voo", alcançando outros ambientes físicos, extrafísicos e até as colônias espirituais.
          Existem diversas qualidades de projeção ou viagem astral e o maior problema é rememoração ou lembrança dos eventos e fatos vivenciados nestas projeções.
          Desta forma, podemos interpretar que muitos de nós ( nem todos) levamos uma vida dupla!
Uma na dimensão terrestre e densa e outra na dimensão sutil e espiritual. Sonho e projeção são distintos. A única coisa em que são semelhantes é que acontecem nos momentos de sono ou cochilo.
          Tudo isto é complexo e é assunto que merece ser aprofundado.



Dalton Campos Roque é autor dos livros
O Karma e suas Leis, Estudos Espiritualistas,
entre outros.