sábado, 22 de janeiro de 2011

O Segredo do Ano Novo


Esta data tem o magnetismo de um
significado maior, pois é quando o ciclo da
esperança se reanima

Por Dr.Luiz Antônio de Paiva

A impermanência é a marca da vida, que a todo o momento muda e se renova. Renova-se em ciclos, cuja duração vai de dias a anos. O nosso corpo é um exemplo da existência desses ciclos, tendo ritmos hormonais, de sonovigília, de metabolismo, de fases da vida etc., sem que a Ciência compreenda bem  as razões últimas disso tudo. Sabemos, no entanto, que a vida está profundamente ligada aos ritmos da terra.
Como partícipes da vida ritmada, temos também o nosso fluxo e refluxo de esperança, os nossos altos e baixos de fé. A passagem de ano é, sem dúvida, um desses momentos mágicos, em que um estímulo  aparentemente banal faz-nos reacender a esperança e a crença na própria vida.
O nosso eterno Carlos Drummond de Andrade percebeu esse fenômeno, narrado em suas palavras: "Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão. Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos. Ai entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente."
Precisamos de marcos no tempo que sinalizem a nossa mudança e renovação. De hábitos, de atitudes, de destino. Precisamos destes marcos para acreditar no exercício da esperança. Não precisamos, por outro lado, da crença irrealista numa "sorte" que mudaria magicamente a nossa vida. Devemos acreditar, sim, na nossa capacidade renovada de aprender, de esforçar e empreender; de estarmos preparados para quando a oportunidade surgir.
Sim, o Ano Novo tem o magnetismo de um significado maior, pois é quando o ciclo da esperança se reanima e atinge o àpice, fazendo-nos esquecer dos desencantos, dos desencontros e das expectativas frustradas do ano que passou.
Ano Novo é tempo oportuno para empreendermos a mais significativa mudança em nossas vidas: do nosso íntimo, dos nossos valores maiores, dos nossos pensamentos e hábitos. Estas mudanças repercutirão como revoluções abençoadas em nossas vidas e com certeza nos farão mais felizes e realizados.
Emmanuel e Chico Xavier, em "Carta de Ano Novo", do livro Vida e Caminho, nos brindam com preciosas considerações: "Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para execução de velhas promessas, que ainda não tiveste a coragem de cumprir.(...)
Se a tristeza te requisita, esquece-a procura a alegria serena da consciência feliz no dever bem cumprido.
Novo Ano! Novo dia!
Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.
Recorda que há mais ignorância que maldade, em torno do teu destino. (...)
Não te desanimes, nem te desconsoles.
Cultiva o bom ânimo com os que te visitam, dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.
Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora:
_ Ama e auxilia sempre. Ajuda aos outros, amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração."
Tudo pode mudar desde que você queira. Queira mudar, queira ser feliz, abrace a fé e a esperança com coração, mente e sorriso abertos.

Feliz Ano Novo! Feliz Vida Nova!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Prosperidade Mediúnica

A mediunidade é um fenômeno espiritual que ocorre com muito mais frequência do que imaginamos. Por se manifestarem  em planos mais sutis, imponderáveis aos sentidos comuns, com leis ainda desconhecidas pela Ciência, não acreditamos na existência dos espíritos e, por isso, temos dificuldade em perceber suas influências.
Potencialmente, todos somos médiuns, independente de nossa religião, pois a mediunidade é algo inerente ao espírito (lembre-se de que você é um espírito, apenas está temporariamente encarnado). Porém, as pessoas não possuem a mediunidade no mesmo grau. Alguns a possuem em estado bastante aflorado, de forma ostensiva; são pessoas muito sensíveis. Outras, a possuem apenas em estado latente e recebem do plano espiritual apenas uma vaga impressão.
Costumamos chamar de médiuns aqueles que possuem esta faculdade de maneira ostensiva, portanto, deste ponto de vista, poucos podem ser considerados médiuns.
Mediunidade não significa, necessariamente, que a pessoa que a possua seja um espírito evoluído. Existem, sim, aqueles que são bastante sensíveis, mediunicamente, por viverem em um clima interior mais elevado, mais desapegado da matéria. É uma conquista do espírito. Mas a grande maioria dos médiuns recebe uma preparacão em seu corpo espiritual (perispirito ou corpo astral) antes de reencarnar, para estarem em condicões de exercer a mediunidade. É uma oportunidade de evolucão, de experiência produtiva na jornada evolutiva.
Podemos receber as sugestões dos nossos benfeitores espirituais nos momentos em que necessitamos. Basta que elevemos nossos corações em prece e amor para que a Paz esteja entre nós. Pratique meditação; faça exercícios de bioenergia e equilíbrio da aura diariamente. Assim, você ficará mais sensível aos espíritos amigos.
Pra mim, esse é o verdadeiro caminho da prosperidade mediúnica.

Victor Rebelo, editor-chefe.