sábado, 3 de agosto de 2013

Cura verdadeira

Especial / Por Momento Espírita

A medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males

      Todas as criaturas humanas adoecem. Raras são aquelas que trabalham para a cura real. A ação medicamentosa, por si só, não restaura integralmente a saúde. O comprimido ajuda. A injeção melhora. Entretanto, não podemos nos esquecer que os verdadeiros males procedem do coração.
A mente é uma fonte criadora e a vida plasma, em nós mesmos, aquilo que desejamos.
Assim, a medicação não nos valerá muito se prosseguirmos tristes e acabrunhados, porque a tristeza é geratriz e mantenedora de muitos males.
Como poderemos pretender ter a saúde restaurada se nos permitimos a cólera ou o desânimo por muitas horas?
O desalento é anestésico que entorpece e acaba por destruir quem o cultiva.
A ociosidade que corrompe as horas e a inutilidade que desperdiça o tempo valioso extingue as forças físicas e as do espírito, pois a mente ociosa acaba por se dedicar a muitas coisas ruins,como a maledicência e a crítica destrutiva. Se não sabemos calar, nem desculpar; se não ajudamos, nem compreendemos, como encontrar harmonia íntima?
Por mais que o socorro espiritual venha em nosso favor, devoramos as próprias energias com atitudes negativas.

Mantenha a disciplina
        E, com respeito ao socorro médico, mal surgem as primeiras melhoras e já abandonamos o remédio,a dieta e os cuidados, demonstrando a nossa indisciplina.
Por isso, se estamos doentes, antes de qualquer medicação aprendamos a orar e a entender, a auxiliar e a preparar o coração para a grande mudança.
Fujamos da indelicadeza e do azedume constante que nos conduzirão à brutalidade no trato com os demais.
Enriqueçamos nossos fatores de simpatia pessoal, pela prática do amor fraterno.
Busquemos intimidade com a sabedoria, pelo estudo e a meditação.
Não manchemos nosso caminho. Sirvamos sempre. Trabalhemos na extensão do bem a todos.
Guardemos lealdade ao mestre Jesus, a quem dizemos seguir, e permaneçamos com a certeza de que cultivando a prece, vibrando positivamente pela vida, abraçando a oração diária, desde logo, a medicação de que nos servirmos atuará rápida e beneficamente em nosso corpo.
"Que queres que eu te faça?" Perguntou Jesus ao cego de Jericó, que o buscava.
"Que me devolvas a visão", respondeu ele.
"Acreditas firmemente que eu possa te curar?", retornou o mestre a indagar. E como a resposta fosse afirmativa, o cego passou a enxergar.
No fato em destaque, observamos que a vontade do paciente e a fé no profeta de Nazaré foram as molas da cura.
Portanto, a cura real somente nos alcançará se melhorarmos as nossas disposições íntimas e atendermos aos preceitos médicos com disciplina e seriedade.

 Redação do momento Espírita, com base no cap.86
 do livro Fonte viva, pelo espírito Emmanuel,
 psicografia de Francisco Cândido Xavier.