domingo, 1 de julho de 2012

Vida e Morte

A jornada do aprendiz

    A morte é o retorno à nossa morada original, bem como, o nascimento é ingresso na nova jornada de aprendizado

Vivemos uma experiência material, em um mundo material, vestindo um corpo físico, mas não somos o corpo físico, somos espíritos.
Quando o corpo físico morre, o espírito continua sua trajetória na "morada original", que é a dimensão extrafísica da existência. Essa dimensão também é chamada de plano espiritual.
O plano espiritual interage com o físico e vice-versa, o tempo todo, entretanto, para notar essa interação constante o ser humano precisa se sensibilizar, silenciar a mente e expandir as faculdades psíquicas, pois são elas as responsáveis por esse intercâmbio.
A dimensão física da terra nos serve como uma escola. Somos conduzidos até este ambiente físico com o propósito de evoluirmos, de "resgatarmos" situações mal resolvidas, de expandirmos nossos aprendizados pessoais, de aprendermos a dominar o ego inferior. Porém, quando nos densificamos usando um corpo físico - o que também é chamado de reencarnação - acabmos perdendo muito a consciência da nossa existência espiritual. É nesse momento que nossos desafios começam.
Vivendo na Terra, somos submetidos aos desafios que podem nos densificar ainda mais, assim como também podemos encontrar a iluminação e a plenitude. Na Terra, quando "vestimos" um corpo físico durante uma existência, precisamos aproveitar a oportunidade para fazer valer a pena o período de aprendizado que temos.
Só é possível triunfar sobre o desafio se o aluno da escola Terra souber mesmo de onde ele veio. Só conseguirá evoluir com os aprendizados aquele que estiver constantemente consciente de sua condição de espírito.
Nessa jornada de aprendizado, quando os estudantes ingressam no período de estudos de uma encarnação, os espíritos das dimensões extrafísicas estão profundamente interessados no andamento dos aprendizados desses alunos. Os seres de luz querem o seu sucesso, porque sabem que este fato pode melhorar o mundo, mas os seres das sombras querem o seu fracasso, pois querem piorar o mundo.
De acordo com as leis divinas, o livre-arbítrio deve ser respeitado. Portanto, o caminho a ser seguido será sempre escolhido pelo espírito encarnado.
Cada aluno nesta escola abençoada, que é a Terra, faz a su história, constrói o seu aprendizado e decide o seu futuro. Cada aluno decide a sua sintonia e o assédio que receberá. E ele receberá! Mesmo que não saiba ou não perceba, ele receberá...
Os encarnados podem se comunicar com os espíritos, desde que para isso eles estimulem seus mecanismos sutis de percepção.

No plano espiritual
Ao final do estudo, no período que representa uma encarnação, o aluno perde o seu corpo físico que lhe serviu de veículo e ele retorna (em espírito) ao plano espiritual para concluir qual foi o seu desempenho.
Muitos espíritos levam bastante tempo para perceber que retornaram à sua morada espiritual, e com isso sofrem, adormecem, apegam-se ao passado, apegam-se a emoções ilusórias e atrasando seus projetos evolutivos.
Outros, conscientes de seus erros e esquecimentos, no contato com a dimensão espiritual recuperam  consciência e organizam-se para planejar uma nova jornada na escola Terra. Sabedores das suas condições de "repetentes", pedem a oportunidade e o amparo para voltarem o quanto antes, a fim de encontrar sua redenção.
Já um grupo um pouco menor em proporção, volta aos lares espirituais conscientes da jornnada e agradecidos pelo bom desempenho que tiveram no período da encarnação. Conhecedores da lei da evolução constante, organizam-se rapidamente para o novo retorno com propósitos de continuarem lapidando e aprofundando os aprendizados.
Basicamente esse é o caminho a ser seguido de morte e nascimento, ou melhor, de morte e renascimento. Isso também contextualiza a explicação necessária para abandonar desapego, pois a morte é o retorno à nossa morada original, bem como o nascimento é ingresso na nova jornada de aprendizado.

No plano físico, os "alunos" encarnados podem se comunicar com os espíritos, desde que para isso eles estimulem seus mecanismos sutis de percepção
Por Bruno J. Gimenes