domingo, 24 de novembro de 2013

A energia dos pensamentos

Especial / Por Marcos Paterra


Conheça algumas pesquisas que nos levam a considerar a importância da fé e dos pensamentos equilibrados para nossa saúde

Frequentemente, ouvimos comentários de que "a inveja mata".Será exagero? Até que ponto nossos pensamentos podem influenciar a nós ou aos outros?
O pesquisador japonês Masaru Emoto fez experiências com a água, submetendo-a ao pensamento humano; os experimentos de Emoto consistiam em expor a água a diferentes palavras, imagens ou música, e  então congelá-la e examinar a aparência dos cristais de água sob um microscópio. Contrariando a sabedoria dominante na Ciência, a água respondeu a essas expressões. A água exposta a mensagens positivas formou belos cristais, na exposta a mensagens negativas, os cristais ficaram deformados. Como consequência, pesquisadores estão em atividade, repetindo o experimento.
Bill Tiller, chefe do departamento de ciências dos materiais em Stanford, há décadas elabora experiências para verificar se as intenções humanas podem afetar os sistemas físicos. Para isso, construiu um DERI. Trata-se de uma caixa simples com uns díodos, um oscilador, uma memória programável, alguns resistores e capacitores. A caixa foi colocada em um local, e ao seu redor foram colocados quatro médiuns. Eles entraram em estado de meditação profunda, concentrando suas energias para a água O objetivo era influenciar um experimento alvo específico: aumentar ou diminuir o pH da água; aumentar a atividade termodinâmica de uma enzima hepática.
Simplificando: Os quatro médiuns se concentram em uma caixa eletrônica simples e desejam algo como mudar o pH da água. Os testes foram feitos por quatro meses, usando ¨caixas¨diferentes a cada mês. Resultado: O pH da água mudou em todas as tentativas. A probabilidade das mudanças terem ocorrido naturalmente era de menos 1 para 1000. Tiler afirma que se o pH do seu corpo mudar em uma unidade, você morre! É bom levarmos em conta que cerca de 70% do nosso corpo é água.
O pesquisador Vilayanur Ramachandran descobriu uma espécie de gatilho cerebral capaz de disparar o sentimento de religiosidade. Testes feitos inicialmente em pacientes epiléticos monstraram que certas palavras relacionadas à religião, como Deus, fé ou Jesus, induziam um frenesi de atividades eletromagnéticas na parte direita do lobo temporal. É a mesma região ativada na experiência com os médiuns. Curiosamente, não houve respostas na mesma área quando foram mencionadas palavras que conduzem a outros estímulos, como sexo e violência.

Saúde e fé
O Dr. Jeff Levin, pesquisador do National Institute for Healthcare Research, autor do livro Deus, Fé e Saúde, realiza estudo científico de como fatores espirituais previnem a incidência de enfermidades, em determinadas regiões, e a mortalidade, e promovem a saúde e o bem-estar, estabelecendo o relacionamento existente entre ciência, medicina e espiritualidade. Entre vários exemplos, podemos citar o realizado com pacientes internados em UTI coronariana, por meio de estudo duplo-cego, aleatorizado, em dois grupos paralelos, que receberam ou não prece.
Resultado: o grupo que recebeu prece (por 28 dias) obteve melhores escores de evolução na UTI coronariana do que o que não recebeu; não houve diferença na duração da hospitalização entre os dois grupos.

Pensamento e estímulo
Pensamento é energia que constrói imagens que se "consolidam" em torno de nós. Impressas no subconsciente, elas foram um campo de representações de nossas ideias. Portanto, conclui-se que nossos pensamentos interferem sim em nosso organismo e nos de outros, e podemos usá-los tanto de forma equilibrada quanto desequilibrada.
O Dr. Orlando Nubor Facure afirmou, em seu artigo A Conquista do Corpo e da Mente:
"O pensamento é energia que expressa nossos desejos. Somos sensibilizados por estímulos externos que desencadeiam percepções cerebrais de vários matizes. As cores, os sons, os sabores ou os afetos geram em nós sensações que despertam desejos, criam ideias e organizam pensamentos que expressamos pela linguagem.
Esta experiência sensorial nos permitiu desenvolver reflexos, hábitos, instintos, automatismo, discernimento, raciocínio e, finalmente, a inteligência e a consciência de sim mesmo, num processo evolutivo do ser unicelular ao homem, com seus bilhões de neurônios.
Por efeito das vibrações que emitimos ao pensar, estamos obrigatoriamente ligados, por sintonia mental, a todas as criaturas que no mundo inteiro pensam como nós.[...] Somos livres para pensar e induzir aos outros a pensarem como nós. Porém, somos escravos das ideias que fixamos para nós mesmos e das sugestões que nos incomodam."