segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Agradecimentos

          Queremos agradecer a todos que compareceram em mais um evento da Casa Espírita Raio de Sol, tornando inesquecível este dia maravilhoso. Que a luz do nosso amado Pajé abençoe a todos. Agradecemos aos nossos parceiros Cheff Meurer e sua equipe, Banda Espelho Retrovisor, Chopp Fall Bier, Vip Segurança e Vigilância, Bombando Brinque e Samburá Esporte e Lazer.













sábado, 14 de novembro de 2015

8º Informativo da Casa Espírita Raio de Sol

          Caros irmãos, dando continuidade a informação e comunhão entre a CERS e nossos irmãos segue informativo referente ao mês de Novembro. Reiteramos o convite a acompanhar-nos via online ou visite-nos em nossa casa sito a Rua Professor Leopoldo Freiberger, 793, Centro, Biguaçu. Estaremos sempre a disposição de nossos irmãos. Fiquem todos na paz do Pai.

Aprenda a se amar!


O amor é o sentimento mais puro e capaz de gerar harmonia espiritual, primeiramente para quem o sente. Portanto, é impossível amar ao próximo sem amar a si mesmo.

          Ele me ama, ele não me ama, você me ama? Eu me amo? Incrível como tudo gira ao redor dessa palavra: amor. A base das relações que existem é amar, se doar, valorizar, respeitar, aceitar... Derivações de um mesmo sentimento: o amor.
          Amar incondicionalmente é um ato de coragem nos tempos atuais. Uma atitude de desapego e fé muito grande. Crer no amor que habita coração do outro é acreditar na força que move a todos nós.
         Por amor rompemos barreiras, superamos dificuldades, nos reinventamos, crescemos como pessoa, conseguimos perdoar ou pedir perdão, se perdoar. É incrível o que acontece conosco quando estamos sentindo o amor reinar em nossas vidas.
         Agora, tudo isso somente é possível se esse sentimento também for por si mesmo. Antes de tudo é necessário primeiro viver o amor próprio para, então, sentir amor por si e, com isso, conseguir transbordar aos demais. O amor próprio demanda a necessidade de buscar se conhecer para que, então, flua ao natural de dentro de si mesmo.
          Está na pior? Quando estamos cabisbaixas, sem vontade de se arrumar, de sair da cama pelas manhã, se perguntando por que nascemos... mostra que estamos longe do nosso amor próprio, aquele que impulsiona cada um de nós a se conhecer, se entender... para então se posicionar na vida com o amor fluindo de dentro de si mesmo. É impressionante a capacidade que temos de camuflar a falta de amor próprio.

Se amar não é egoísmo

          Nossa vida é feita de momentos. Neles, optamos a todo instante colocarmos no centro da nossa história o outro ou a nós mesmos. Difícil essa escolha, porque aprendemos que ao nos colocarmos em primeiro lugar isso nos caracterizaria como egoístas e individualistas. Porém, já percebeu que existe algo errado quando, mesmo cuidando do outro, nos sentimos vazio? Como se a nossa vida não tivesse sentido.
O que nos ensinam não está alinhado com o que sentimos.
          Nossa história de vida é desenhada com todo carinho para que consigamos crescer, evoluir. Para que isso aconteça, o primeiro passo seria o fortalecimento do amor próprio. O descobrir de si mesmo. Quem sou. Por que nasci. Para onde vou. Por que estou nessa família. Por que estou nesse corpo. Somente se propondo a se conhecer é que você sentirá brotar naturalmente um amor pela vida, por si, pelo Criador.
          Pergunto: Onde você errou para estar se sentindo um "lixo" como pessoa? Como suas atitudes, ou a falta delas, lhe trouxeram exatamente onde você está? Qual violência você aceitou na sua vida e que seria inaceitável para alguém que voltou à Terra buscando curar as suas inferioridades?
          Estou aqui para te dizer que a verdadeira violência é a que você faz a si mesma ou que deixa fazer. Essa sim cobra um preço muito alto em nosso dia a dia. O preço é você não saber mais quem você é, sentir um tristeza tão grande que parece surgir no peito um buraco sem fim, uma dor tão grande que até pensamentos de como  acabar com isso surgem à sua mente.
          Lembro-me de quando eu era criança... meus colegas, não me querendo por perto, me beliscavam, mentiam para eu ir embora da escola, que ali eu não podia ficar... Sabe o que eu fazia? Fugia... Fugia para minha avó, voltava para casa chorando, me sentindo a pior pessoa do mundo; e isso com mais ou menos seis anos de idade. Na minha cabecinha, eles não me queriam por perto porque não gostavam de mim, ou seja, não me amavam. Sentia-me excluída, rejeitada. Puxa vida! Eu só queria cantar no coral...
          Os anos foram passando e eu sempre buscando participar de diversos grupos da escola: grupo de teatro, de dança, de ginástica artística, de voleibol... Mas, daquele grupo de meninas que se destacava na sala de aula, o que aconteceu? Me perdi de mim mesma... Chorava todos os dias antes de ir para a escola, eu queria ser elas, me arrumar como elas, falar como elas... E isso era algo imposssível de acontecer, portanto, sofri demais até descobrir essa verdade.Quando mudei de escola, as marcas já eram muito profundas, mas consegui resgatar um pouco do meu amor próprio ali... Quis me conhecer.
          Nesse momento, nasceu a semente do amor por mim. Uma semente delicada, que exige de mim cuidados diários. Essa plantinha é frágil, e ao menor sinal de desagradar alguém, de estar sozinha em meio a um grupo, se retrai. Fecha-se para se proteger.
          Então, um dos maiores erros de quem não se ama é focar a sua vida no outro, buscando que ele traga o amor por si para você. Infelizmente, isso é uma utopia. Algumas vezes, quando queremos ajudar mais pessoas, podemos prejudicar a nós mesmos. E pode até funcionar por algum tempo, mas cedo ou tarde você se sentirá mal por ter centrado a sua vida nos outros quando você deveria fazer exatamente o oposto, focar em si mesmo.
          Todos nós erramos, faz parte da condição de ser humano que somos. Acredite, você irá errar muito ainda nessa vida. O ponto a ser questionado aqui é: e daí? Você ficará aí, caído, se lamentando ou irá buscar o motivo disso ter acontecido para, então, superar e seguir em frente? Essa é uma decisão sua e de mais ninguém.
Por isso, quando erramos, temos apenas duas opções: 1) Você aceitar; 2)"Consertar" o erro.

Assuma-se!

          Quer consertar esse "defeito de fábrica"? O que podemos fazer para você perceber como realmente você é? Acreditar que merece somente as melhores coisas do mundo? Como deixar de lado as ideias equivocadas que você tem dentro de si mesmo? Como se libertar das culpas, do "não posso", "não mereço", da ideia que as demais pessoas são melhores que você?
          Assustou? Não se preocupe... Não há nada que não possa ser melhor do que é agora. Dê um crédito a si mesmo, ok? Acredite, você consegue. Este é o primeiro passo. Ou, continuar como está para você está bom? Se você faz parte desse grupo de pessoas que não aguentam mais mendigar pelo amor dos outros, que sentem um vazio tremendo no peito, uma insatisfação de viver assim, chegou a sua hora da virada!
          Bom, agora é com você! É hora de arregaçar as mangas e trabalhar no seu bem mais precioso: você mesmo! Estarei aqui, na torcida por você!


Reformando hábitos

          Agora que você está com gana, vontade de jogar tudo para o alto, até mesmo com raiva pelo que você deixou fazerem com você, vamos canalizar positivamente toda essa energia para as seguintes ações:

1) Faça uma lista das suas qualidades. Leia elas todos os dias. Se valorize!

2) Escreva: O que eu mereço no (trabalho, família, casamento, amizade) é... (Você acaba de criar um lema! Não aceite menos do que isso!);

3) Pare de somente apagar incêndios. É hora de planejar, de organizar sua vida com o alicerce principal chamado: amor por si mesmo;

4) Cultive pensamentos positivos. Faxina na sua cabecinha... Nas ideias que puxam para baixo;

5) Faça exercícios físicos;

6) Faça novas amizades;

7) Aceite-se

8) Fuja da rotina, faça algo diferente todos os dias;

9) Dê limites para o que você não gosta ou não quer mais na sua vida;

10) Desapegue-se da opinião das pessoas;

11) Cuide de si mesmo com o mesmo amor e dedicação que você tem ou tinha pelos demais;

12) Perdoe seus pais, eles fizeram o melhor que podiam na época;

13) Livre-se da culpa pelos fracassos dos outros. Nós somos responsáveis apenas por nós mesmos;

14) Foque na sua felicidade, no Bem. Tudo o que não estiver alinhado a isso... encerre os ciclos;

15) Liste todos os dias motivos para agradecer estar vivo;

16) Procure o lado bom de cada situação;

17) Torne a felicidade inegociável na sua vida. Sem ser egoísta, queira perto o que te faz feliz...

Auto ajuda
Por Aline Elisângela Schulz

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Julgamentos precipitados do cotidiano

"Pois com o critério com que julgardes sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também" - (Mateus 7:2)

Quando julgamos alguém ou alguma situação de forma abrupta, incoerente e unilateral, estamos incorrendo em um grave risco para nossa evolução espiritual. Quantas vezes condenamos alguém injustamente? Quantas encarnações perdidas no ódio e no desamor por ainda não termos extirpado esta chaga que se aninha em nossos espíritos? Quem de nós, seres humanos encarnados neste planeta de expiação e provas, possui autoridade moral e ética para fazer julgamentos? Uma das maiores estrelas da constelação do Cristo, Francisco Candido Xavier, certa vez, ao ser inquirido sobre o assunto, nos deixou a seguinte frase, imortalizada por Carlos Baccelli: "Uma das mais belas lições que tenho aprendido com o sofrimento é não julgar, definitivamente, não julgar quem quer que seja".
Julgar, em 99% dos casos, é tirar conclusões precipitadas sem conhecer a totalidade dos fatos. É julgar as aparências.É como a definição do dicionário: supor, imaginar, conjeturar, formar opinião sobre uma pessoa ou fato, sobre algo que não temos total conhecimento e que, na maioria da vezes, não é da nossa conta.
"Apressar-se a julgar é arriscar-se a uma acusação" - Publio Siro.
Quando tomamos conhecimento de algum acontecimento, venho a informação de onde vier, seja ela boa ou má, devemos usar sempre o crivo da misericórdia em nossas tomadas de posição. Quando nos contam uma história, vemos apenas uma "parte" daquela história, contada, narrada ou escrita sob o ponto de vista de quem já a interpretou e lhe deu significado. Quando julgamos pela aparência, vemos apenas o momento presente, não conhecemos o que realmente se passou, então, não temos o direito de emitir julgamentos de qualquer ordem.
Nos ensinamentos espíritas, aprendemos que fatos terríveis, que, muitas vezes, parecem um castigo, uma injustiça aos olhos dos homens, como doenças graves ou congênitas, desencarnes em massa, flagelos destruidores e outros, ao contrário do que parecem, significam, muitas vezes, evolução e libertação para os espíritos que participam do contexto exposto.

Culpando os outros

          "Quem és tu que queres julgar, com vistas que só alcançam um palmo, coisas que estão há mil milhas de distância" - Dante Alighieri.
Certa vez, em uma cidade do interior de São Paulo, um padeiro foi ao delegado dar queixa do vendedor de queijos, que, segundo ele, estava roubando no peso. O delegado pegou um queijo que deveria pesar um quilo e constatou que ele pesava apenas 800 gramas. Feito isto, mandou prender o vendedor de queijos. Já na delegacia, ouviu a seguinte história do acusado:
" - Doutor, eu não tenho pesos de um quilo em casa, por isso, eu compro todos os dias dois pães de 500 gramas do próprio padeiro e coloco-os em um dos pratos da minha balança. Quando o fiel da balança se equilibra, sei que tenho um queijo de um quilo para vender!"
O delegado tirou a prova comprando dois pães daquele estabelecimento e, após pesá-los, constatou que o padeiro, de "acusador", havia se tornado réu na investigação.
Nós somos um pouco assim. Muitas vezes, acusamos os outros dos nossos próprios erros. Quando julgamos alguém, estamos julgando a nós mesmos, porque da maneira que medirmos nosso irmão, também seremos medidos perante o tribunal da nossa consciência.
"Quem julga as pessoas não têm tempo para amá-las"- Madre Teresa.
Geralmente, diante de uma primeira impressão, colocamos um "carimbo" nas costas do nosso semelhante. Existe até um ditado popular que nos lembra que "A primeira impressão é a que fica".Quando colocamos o dedo em riste para apontar os erros do próximo, os outros três dedos sempre apontam para nós mesmos. Não nos enganemos! Segundo a Lei divina, "cada um julga a si mesmo por seus pensamentos e atos".
Reforma íntima significa olharmos as atitudes dos outros e os acontecimentos da vida com os olhos da misericórdia e do afeto. Está na hora de tirarmos a "trave dos nossos olhos", como nos ensinou Jesus.
É tempo de olharmos os outros com amor.
Temos que procurar ver no patrão difícil, no vizinho insensato, no governante inoperante, no familiar complicado, no motorista imprevidente...pessoas que podem nos ensinar algo. Talvez eles nos apontem nossos próprios erros; talvez seja esta a oportunidade que temos de mudar para sempre as nossas vidas. Em vez de julgar, use da empatia e procure se colocar no lugar dessa pessoa. Será que não faríamos o mesmo ou pior, diante das mesmas circunstâncias? Devemos sempre lembrar que a Justiça divina transcende completamente as noções que temos da justiça humana e que a lei natural de causa e efeito, no final, irá reajustar todas as coisas, sem precisar de nossas precipitadas e falhas opiniões e respeito.
Respeitar as opções do outro e não julgar em qualquer conjuntura é fundamental e uma das maiores virtudes que podemos adquirir em nossa passagem nesta encarnação. As pessoas são diferentes , possuem histórias e aprendizados próprios, nunca julgue, apenas compreenda. Claro que não me refito, aqui ao julgamento necessário que as leis sociais preveem, perante os crimes e delitos.
Me refiro ao julgamento moral.
"Senhor, não me deixe julgar um homem sem que eu tenha andado duas luas com as suas sandálias" - Prece de um índio navajo.
Por Paulo Pio

1º Festival de Massas e 7º Encontro Fraterno da Casa Espírita Raio de Sol.


          Vem aí o 1º Festival de Massas 7º Encontro Fraterno da Casa Espírita Raio de Sol. Venha curtir uma deliciosa variedade de massas, embalada pela boa música do grupo " ESPELHO RETROVISOR ". Traga sua família, venha confraternizar com seu amigos. Teremos além de boa música, brinquedos para a diversão da criançada. Toda a arrecadação do evento será direcionada para a manutenção da CERS e construção das novas instalações, para um melhor atendimento aos irmãos necessitados.
Para aquisição do convite click aqui.