sábado, 24 de setembro de 2011

A força do Perdão

Especial/ Por Ricardo Santos
Quem perdoa cria em torno de si um halo energético (aura) que promove a estabilidade das forças espirituais que agem na matéria

Perdoar significa "remissão de pena, desculpar, indulto, renunciar a punir, misericórdia, clemência, indulgência e conceder perdão", de acordo com o dicionário.
De acordo com Lynda Field, "Perdoar não é esquecer o que nos encheu de raiva. Ao contrário. Perdemos a necessidade de estar ligados a ela. Ficamos livres para ser nós mesmos, sem a obrigação de fornecer respostas". Diz ainda que para atingir a libertação, cabe examinar o que nos fere demonstrar da maneira correta.
Assim, não resta dúvida que perdoar é necessário. Afinal, quem pode afirmar que não necessita de indulgência? Mais ainda: quem não comete equívocos em sua vida? Portanto, perdoar é viver de maneira saudável e admitir nossa condição de falibilidade ante a vida. Está escrito: "Infeliz daquele que diz : 'Nunca perdoarei!' Este, se não for condenado pelos homens, certamente o será por Deus. Com que direito pedirá o perdão das suas próprias faltas, se ele próprio não perdoa as dos outros" - O Evangelho Segundo o Espiritismo). "O fraco jamais perdoa, o perdão é característica do forte", disse Mahatma Gandhi.

O perdão e a saúde
Na atualidade é inegável o avanço do conhecimento científico e como ele nos ajuda a compreender melhor conceitos como saúde e doença. Então, se a indulgência é necessária, o que acontece com quem se nega a ela? Há alguma consequência para o nosso bem-estar? Explico a questão da seguinte forma: quem perdoa cria em torno de si um halo energético (aura) que promove a estabilidade das forças espirituais que agem na matéria e impedem que as moléstias se fixem no organismo. O ato contrário ao indulto, por exemplo, a raiva, leva ao esgotamento energético do corpo físico, que por sua vez, favorece a instalação da doença.
Está claro que o perdão promove e colabora para a estabilidade e o equilíbrio das forças presentes no inconsciente. E tem mais: bons pensamentos são importantes para a boa saúde. Quem perdoa se desconecta do outro, rompe o elo e, por exemplo, impede que a obsessão de um desencarnado tenha efeito sobre si.
Para os que têm fé e crêem na mensagem crística é bom lembrar que o amor e o perdão são o binômio dos legítimos seguidores de Jesus. Não é a toa que mais belo dos mandamentos diz: " Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo."
Tem uma melhor qualidade de vida e boa auto estima quem é indulgente com a falta alheia. Portanto, o ato de desculpar está indubitavelmente associado à boa saúde física e espiritual.