segunda-feira, 18 de julho de 2011

ZEN


Especial/ Por Quito Formiga

"Saber e não fazer...
ainda é não saber"

Ditado Zen
Dizem os mestres budistas que se tentássemos interpretar a palavra Zen segundo nossos conceitos ocidentais ela perderia muito do seu sentido.
Algumas pessoas possuem uma visão deturpada do que seja levar uma vida zen. Pensam em uma atitude contemplativa e inoperante, numa não interferência nos fatos da vida, enfim, em uma meditação improdutiva e estéril.
Em um artigo da revista Bons Fluidos, o monge Daiju, do mosteiro Zen de Ibiraçu, Espírito Santo, conta-nos que todas as atitudes, mesmo as mais simples, podem ser concideradas meditativas, pois "se bastasse ficar sentado e imóvel durante muitas horas, os sapos seriam os seres mais iluminados do Universo", diz, brincando, o monge. E completa: "Não devemos ser passivos diante das coisas, mas é importante fazer pausas que acalmem a mente para podermos ter clareza ao agir".
Em resumo, ser zen "estar ativo em tranquilidade e tranquilo em atividade". É estar com plena consciência no momento presente, fazendo uma coisa de cada vez e com dedicação total naquilo que se faz.
A monja Coen, da tradição soto-zen, fundadora da Comunidade zen-budista de São Paulo, em seu livro Sempre Zen, nos ensina sublimes lições de como nos portarmos diante dos acontecimentos da vida:
* Ser zen é ser ativo, caminhar com leveza, mas com certeza. Auxiliar quem precisa no que precisa e não no que se idealiza.
* Ser zen é ser simples.
* Ser zen é fluir com fluir da vida. Sem drama ou complicação. Na hora de comer, comer comendo, sem ver TV, sem falar desnecessariamente.
* Ser zen é ser livre para saber os seus limites.
* Ser zen é servir, cuidar, respeitar e compartilhar.
* Ser zen é acolhimento.
* Ser zen é morrer... Para a dualidade, para o falso, a mentira, a iniquidade.
* Ser zen é renascer a cada instante.
* Ser zen é simplesmente quem se é e nada mais. É ser a respiração que respira em cada ação. É fazer meditação, sentar-se para uma parede, olhar para si mesmo. Encontrar suas várias faces, seus sorrisos, suas dores.
* Ser zen é entrega-se ao desconhecido aspecto do vazio. Não ter medo do medo.
* Ser zen é estar presente. Aqui, neste mesmo lugar.
* Quando? Agora, neste instante.
* Ser zen é ser tempo.
* Ser zen é ser existência.
* Caminhar pela vida de forma zen é usar as ferramentas do zen Budismo em favor da nossa reforma íntima. É aproveitar os sábios conselhos dos mestres do oriente e empregá-los como recursos importantes, na solução dos nossos problemas e questionamentos íntimos.

Transformação
Reformar-se intimamente significa conviver com os percalços da vida cotidiana, sem se deixar encobrir por eles. André Luiz deixou grafado que, "Após a solução de um problema, deveríamos esperar por outro", ou seja, a vida na Terra é maravilhosa justamente por ser intensa e complexa. Somos chamados todos os dias a dar testemunho do que temos aprendido na sublime escola da presente reencarnação. Alguns se deixam sucumbir pelos infortúnios da caminhada. Outros carregam um problema por anos, casam-se com ele, às vezes colocam até um nome próprio para o problema. Outros se acostumam tanto a uma situação que o denominam, "meu problema".
Se estivermos nesta condição, reflitamos à respeito e procuremos usar a sabedoria oriental para nos precavermos de sofrimentos, muitas vezes desnecessários à nossa caminhada. Prossigamos na vida de forma zen, um dia após o outro, vivendo intensamente o presente, desapegando-nos do passado e resolvendo as dificuldades encontradas na jornada de forma simples, pró-ativa e otimista.

domingo, 17 de julho de 2011

Amparadores pessoais e coletivos


Especial / Por Dalton Campos Roque

Muitos dizem que, ao sair do corpo, se encontram com seus mentores, e que estes são espíritos como Gandhi, Saint Germain...Será verdade ou vaidade?

Tenho visto espiritualistas mistificadores, teóricos e desinformados, que volta e meia dizem que Ghandi, Saint Germain, entre outros grandes nomes espirituais são seus amparadores. Vamos deixar claro alguns níveis de trabalho destes amparadores operosos.
Temos nossos amparadores pessoais (amigos, benfeitores ou guias espirituais, os populares anjos da guarda), cujo trabalho e serviço é nos ajudar a atravessar bem os caminhos da vida em nossos karmas e dharmas pessoais. Nossos amparadores pessoais possuem nível evolutivo igual ao nosso ou apenas um pouco melhor.
Quando vou ajudar alguém, uma instituição ou um trabalho do bem, os amparadores deste trabalho me apoiam quando participo dele. Assim que me afasto, não possuo mais este amparo, a não ser que permaneça nesta linha de atuação (amparo de função).
A expressão "seres de Luz" normalmente é utilizada para designar seres bem evoluídos, acima da média, mas destacamos que qualquer um que trabalhe para o bem é um ser de Luz. Os seres de Luz mais elevados não distinguem os grupos de espiritualistas pela ótica social e humana de valor, importância, como estamos acostumados.

Hierarquias espirituais
Há os amparadores eventuais maiores, mais luminosos ou evoluídos (seres de Luz), que aparecem em trabalhos espirituais sadios e operosos, onde há fraternidade e assistencialidade. São de diversos níveis, conforme o nível evolutivo médio do grupo intrafísico que o compõe. Não estou falando de  grau de desenvolvimento intelectual.
Há os amparadores de Luz, mestres ascensos ou seres luminosos. São amparadores de uma egrégora maior, um trabalho mais amplo, complexo e profundo. Sempre operam em larga escala, com extensão planetária. Esses amparadores raramente chegam perto de nós. Só visitam pessoalmente trabalhos muito eficazes do ponto de vista evolutivo e raramente são percebidos. Só os bons sensitivos os percebem devido a seu nível de sutilidade. Como toda generalização, esta peca em algum ponto ou comporta alguma exceção.
Tudo isso obedece às leis de graduação cósmica (hierarquia) dos caminhos evolutivos. Dentro dessas faixas que conceituamos (por meio de expressões grosseiras, porém, eficazes, sob o prisma didático) existem vários níveis, obedecendo a uma ordem consciencial de crescimento, degrau após degrau.
Portanto, por mais que você mentalize a chama violeta, o crucifixo de Jesus, o triângulo esotérico ou a estrela de cinco pontas, nenhum dos "chefes" destas egrégoras irá colocar você para dormir ou ficar atrás de seu ombro, consolando-o.
De qualquer forma, nenhum de nós que faça um trabalho espiritual mediano (muito menos quem não faz nada) tem um amparador pajeando o tempo todo, num nível tão elevado como Ghandi, Saint Germain, Ramatís, Jesus, etc.

Há os amparadores de Luz, mestres ascensos ou seres luminosos. São amparadores de uma
egrégora maior, um trabalho mais amplo, complexo e profundo

Tipos de amparadores mais comuns

*Nossos amparadores pessoais.
Constantes e presentes em sua vigília, podem estar conosco boa parte do dia, principalmente se os evocarmos e mantivermos a constância ou frequência de pensamentos e sentimentos elevados.
*Amparadores eventuais comuns.
Da mesma forma que meu amparador pessoal pode auxiliar um amigo meu que está me ajudando em algo, o amparador de alguém pode me ajudar eventualmente, em situação semelhante e simétrica. Esses amparadores possuem nível evolutivo variado, conforme o nível de quem costuam amparar, dos amparadores com quem, em regra, guardam afinidade de pensamentos, sentimentos, interesses e vocações.
*Amparedores eventuais luminosos.
Espíritos reencarnados mais espiritualizados, possuem amparadores extrafísicos mais espiritualizados.
Quando se reúnem para trabalhos de doação (de qualquer forma), podem receber visitas extrafísicas eventuais mais luminosas, conforme o trabalho. Há também a questão de sintonia. Há amparadores que fazem um trabalho "X"e são atraídos pela sintonia "X", mas não pela "Y".
* Amparadores de egrégoras ou amparadores de luz.
Imagine se o presidente de uma multinacional vai dirigir o caminhão e bater pessoalmente em sua porta para fazer as entregas? Ele administra a empresa no "escritório astral", despachando as ordens conscienciais (metáfora empresarial terrestre).

sábado, 2 de julho de 2011

Estamos postando hoje a terceira palestra realizada no auditório da CERS no dia 21 de junho de 2011 ministrada pelo irmão Walmor Lange Jr. Para vizualizá-la, clique sobre a imagem.
O Desafio de Lidar
com as Emoções