quarta-feira, 27 de abril de 2011

domingo, 24 de abril de 2011

Estamos postando hoje a primeira palestra realizada no auditório da CERS no dia 22 de Março de 2011 ministrada pelo irmão Walmor Lange Jr. Para vizualizá-la, clique sobre a imagem.
Tríplice Aspecto
da
Doutrina Espírita

Reflexão e recomeço


Atrás de toda aflição, há sempre uma grande lição, pois a vida é feita de surpresas, escolhas e desafios


A vida só nos leva pelo caminho da evolução. Pelo amor ou pela desilusão, seremos sempre conduzidos ao crescimento.
Quando agimos pelo que sentimos, entramos em harmonia com as forças positivas que nos sintonizam com o melhor caminho. Se você deu um passo errado, pare de se olhar em espelho quebrado. Não adianta se culpar. Fique do seu lado, para poder recomeçar. Reveja as sua atitudes e tente outra vez. Afinal, quantas vezes você já desistiu, e tantas outras teve que recomeçar, para não enlouquecer com vazio que arde no meio do peito?
Se ontem foi difícil, hoje tudo poderá mudar. Seja persistente, pois tudo é possível, se você continuar.
Há dias em que a barra é difícil de suportar, mas, se você tiver garra, as coisas acontecerão. Acredite, por mais nebulosa que seja a sua travessia,...passa... Aliás, tudo passa!
Talvez, seja mais cômodo fugir nas horas difíceis; ou, talvez, seja mais confortável culpar os outros quando o resultado que obtemos é o fracasso. Mas quem de nós é capaz de se enfrentar, se descobrir e se mostrar? Quem de nós é tão corajoso ao ponto de descer da pose e calçar um "salto baixo", sem se sentir menor? Só descobrimos quem somos através dos outros, espelhos de nós mesmos, realidade difícil de aceitar.
Quem de nós é capaz de assumir as suas próprias falhas, se despir das mentiras e ser apenas a verdade; me diga, quem?

Não desista!

As pessoas realizadoras nunca desistem daquilo que acreditam. Elas têm uma visão clara de seus objetivos e metas, e nada pode desviá-las. Vivem os seus sonhos intensamente, na certeza de que são merecedoras do melhor.
Se um relacionamento já não tem mais sentido para continuar, deixe o outro livre, mas, seja livre você também, para que as forças do amor possam atrair novas experiências, inclusive, melhores. De que adianta aprisionar uma pessoa ao nosso lado, se o seu olhar já está distante, se não há mais aquela firmeza na mão que nos cumprimenta? De que adianta beijar quem já não lhe acha mais interessante? Se o tom da voz perdeu a suavidade e a doçura? O amor só é bom quando a escolha também é nossa!

Escolha com o coração

Se você se entrega de corpo e alma ao que acredita, nada, absolutamente nada, poderá confundir aquilo que você realmente escolher; e, certamente descobrirá que, quando somos nós mesmos, não há força que possa nos deter.
Tenha alguém como referencial, mas lembre-se, quem você tanto admira não tem a obrigação de sempre lhe agradar. Se iludir é correr o risco de se decepcionar; é como marcar um encontro com quem nunca vai chegar.
Os pássaros voam juntos, porém, cada um com suas próprias asas. Por isso, podem ir sempre mais alto.
A vida é feita de surpresas, escolhas e desafios diários.
Você é o instrumento, e Deus é a inspiração sobre tudo. Cada adversidade abre a grande cortina da consciência. Atrás de toda aflição, há sempre uma grande lição.
Não adianta se desesperar quando o resultado é a derrota.
A vida exige coragem, planejamento, vontade, fé e ação. Você é a velocidade máxima, e Deus é o controle exato antes que você caia no abismo.
Talvez você nem acredite num Poder Maior, mas, com certeza, o Céu acredita em você.
Siga o exemplo do sol que enfrenta a escuridão toda noite, mas, no dia seguinte...novamente mostra a sua Luz!

 
Por Evaldo Ribeiro

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Evolução


"... uma graduação que vai do mais simples ao mais complexo; do menos organizado ao mais organizado"

Por Hélio Carvalho de Nóbrega

Nos dias de hoje muito se têm falado e escrito sobre macrobiótica, naturismo e vegetarianismo, não só por razões morais, éticas, alimentares e proteicas, mas também e especialmente por um fato intrinsecamente relacionado à escala evolutiva.
Os animais são nossos irmãos menores na escala da evolução, situando-se num estágio imediatamente inferior ao humano. Disse o grande pensador ocidental Teilhard Chardim, que "Deus dorme no mineral, sonha no vegetal, desperta no animal e, no homem, olha para adiante e para trás, pensa e conhece a si mesmo".
Isso significa dizer, de outra forma, conforme nos ensina o Prof. José Hermógenes, "Que o Ser Uno e Único evolui em múltiplos seres. Evolui nos sistemas siderais e nas amebas, nos átomos e nas galáxias. Nas pedras, Ele apenas existe e cresce. Mas nas plantas, existe, cresce, e também sente. Nos bichos, ele existe, cresce, sente e também conhece. Mas só no homem consegue saber que existe, que cresce, que sente e que conhece".
Assim, fomos ontem o que eles são hoje, e amanhã certamente virão a ser o que somos hoje.
Deus, que é onipotente, onisciente e onipresente, não criou nada para se perder. Não criou o vegetal, mineral, animal e o homem para ficarem presos eternamente nos seus reinos e ciclos de vida. Existe uma evolução constante em cada reino, em cada plano existencial, e, em cada espécie, onde podemos observar,segundo afirma o espírito Ramatís, "(...) uma graduação que vai do mais simples ao mais complexo; do menos organizado; do menos sensível ao mais sensível, demonstrando, desta maneira, a evolução física e psíquica nos diversos graus evolutivos, e a passagem gradativa de um reino a outro. Tudo evolui e tudo se transforma. A pedra sublima-se no vegetal, o vegetal no animal e, este, no homem!" Havendo, é claro, períodos intermediários entre um estágio e outro, e uma vez alcançado um estágio, não há retrocesso". Esta é a lei: equânime, justa, divina.
Neste contexto é que não só podemos como devemos encarar as nossas vidas e a nós mesmos como partes integrantes e atuantes de um grande processo evolutivo, onde tudo vêm a ser muito importante para que possamos alcançar o nosso objetivo final, que é a reintegração ao lugar de origem, ou seja: "O seio de Deus". Por isso, é muito importante o encontro consigo mesmo, com seus semelhantes e com Deus.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Grande Cura



Pra você, o que significa estar doente? como percebe que adoeceu? Apenas quando sente dor? Quando os órgãos não trabalham corretamente?
A escola hipocrática separou a medicina da religião e da magia; afastou as crenças em causas sobrenaturais das doenças e fundou os alicerces da medicina racional e científica. Ao lado disso, deu um sentido de dignidade à profissão médica, estabelecendo as normas éticas de conduta que devem nortear a vida do médico, tanto no exercício profissional, como fora dele.
É realmente fantástico o impulso e benefício que a mentalidade ocidental deu no campo da medicina. Porém, apesar de todo avanço tecnológico que conquistamos, não conseguimos trazer um equilíbrio mais profundo para o ser humano. Por quê? porque a medicina, no Ocidente, perdeu a conexão com a alma.
Porém, em épocas mais antigas - dos velhos xamãs e curandeiros - e no Oriente, com as medicinas ayurvédica e chinesa, o homem sempre foi visto como um ser total, ou seja, espírito-corpo. É a visão holística. E mais; o homem sempre foi percebido integrado ao todo, ao universo. Se hoje existem tantas doenças e tanto sofrimento é porque não percebemos a unidade de todas as coisas - a interdenpendência - como diz o budismo.
Como podemos manter um estado de saúde pleno se cultivamos sentimentos de ódio, rancor, mágoa, tristeza...?
Como manter o equilíbrio com pensamentos egoístas, mesquinhos, confusos, sem termos a menor noção do que se passa em nossa mente?
Como ter um corpo saudável quando nos "entupimos" de comida, sem nos preocuparmos com uma alimentação saudável, saborosa e nutritiva?
Como vivermos sem medo, aflições e pressão, se vivemos em uma sociedade competitiva demais, onde a grande preocupação da maioria é ganhar, ganhar e ganhar? Vivemos com medo da violência, mas não fazemos quase nada para ajudar aqueles que padecem na miséria.
Reclamamos do governo, mas o que fazemos para contribuir voluntariamente na educação do povo, este mesmo povo que elege seus governantes?
Reclamamos dos problemas respiratórios, gástricos, mas o que fazemos para manter a serenidade diante das dificuldades que surgem. O que fazemos para preservar o meio ambiente, nossas reservas florestais, nossa água, o meio em que vivemos?
Sinceramente, a grande cura virá quando o AMOR reinar entre nós.

Vítor Rebelo, editor-chefe RCESPIRITISMO.

domingo, 10 de abril de 2011

A importância espiritual da Meia-idade

Muitos além das dores experimentadas nesse ciclo, somos convidados a resgatar os talentos e vocações que se encontravam adormecidos em nós


Por Wanderley Oliveira

A Crise existencial da meia-idade é um movimento natural da vida mental no qual as feridas, traumas e assuntos pendentes na vida inconsciente emergem ao consciente para serem resolvidos.
Coincidentemente e na maioria dos casos, essa crise ocorre em uma determinada faixa etária, entre os 35 e 55 anos,sendo possível também verificar-lhe a presença antes ou depois dessa idade.
Nessa etapa da vida psíquica, que muito se assemelha ao fenômeno biológico da ovulação feminina, a mente expurga no tempo certo o "óvulo"maduro e que necessita ser trabalhado, reconhecido pelo consciente, no intuito de organizar a vida mental.
É assim que vários assuntos que foram mal conduzidos durante a infância e a juventude regressam em forma de crise inesperada, levando a criatura às mais diversas e imprevisíveis alterações no seu mundo emocional e comportamental.
É questionada a vida profissional, a relação aftiva, os laços de parentesco, os objetivos pessoais, a forma de viver e sobreviver. E diante de todos os questionamentos a criatura talvez, pela primeira vez em sua vida, faça, honestamente, uma pergunta a si mesma: "E eu, o que quero da vida?".
O certo e o errado começam a ser questionados pela pessoa. O que antes preenchia e dava motivação parece totalmente desconexo, fora de lugar. É um período de muita depressão, porque os conflitos que foram temporariamente negados regressam ou intensificam de forma abrupta. Nessa fase, muitas pessoas alcançam certa estabilidade financeira, os filhos já são independentes e muitas mudanças contribuem para deixar a criatura mais em contato consigo mesma, depois de muitos anos na luta pela sobrevivência e pelos deveres. Outros que não tiveram a mesma trajetória chegam a essa idade com frustrações dolorosas, em todas as áreas de sua vida e, por essa outra porta, também penetra a crise existencial com outros gêneros de angústia.

Contato com a alma
 
Para muitos, a meia-idade é o momento de "pendurar as chuteiras", de acomodar-se. O homem, em muitos casos, já fez as conquistas que almejou; a mulher deu-se quase integralmente aos filhos e eles vão viver as suas vidas; ambos já chegaram ao patamar intelectual que planejavam, e aí, então, são convocados a pensarem com mais assiduidade no que vão fazer. Nessa hora, encontram novamente suas necessidades mais profundas. Já não há distrações e compromissos tão fortes e significativos que os impeçam de pensar em seus desejos, sonhos, dúvidas e conflitos. Ainda que não queiram, são automaticamente conduzidos a esse dinamismo. E no centro dessa crise acontece uma dolorosa descoberta: a perda de quem achamos que somos, o contato com a realidade profunda e gritante da alma.
A perda de quem achávamos que éramos é o núcleo dessa crise. O gatilho emocional subliminar para que deflagre a crise. O inconsciente nos devolve a nós próprios. É um instante muito delicado da existência. A maioria das separações conjugais, dos suicídios, dos abandonos, dos crimes passionais e o surgimento de doenças acontecem nesse momento da vida. É a fase dos encerramentos de muitos ciclos e início de outros. É um intenso e sofrível momento de perdas.
Enquanto a meia-idade é vista para muitos como o fim, em razão dessas drásticas mudanças, torna-se necessário dizer que a vida, inegavelmente, somente começa quando temos a coragem de encerrar com dignidade os ciclos que se fazem necessários. Tudo depende de como vamos encarar esse momento.

Aprender com os ciclos

Muita gente foge e enxerga perdas irreparáveis nas mudanças acontecidas; outros percebem que são chamados ao inadiável e mais importante movimento do ato de viver: o reencontro consigo mesmo e a busca do seu querer maduro e preenchedor.
É um ciclo de muita tristeza, muito medo, muita culpa, muita mágoa e muitas desilusões, podendo causar dores e transtornos mentais e físicos que precisam de acompanhamento, orientação e socorro.
Em meu trabalho, tenho como missão ajudar meus pacientes a descobrirem a importância da meia-idade e suprir-lhes com orientações realistas, para atravessarem "a tarde da vida" de um modo criativo, singular, inspirador e gratificante. Três pontos fundamentais compõe meu projeto de educação emocional nesse assunto: paciência na espera, dignidade nas escolhas e coragem para tomar as decisões que serão pontes para um futuro melhor e mais feliz. O objetivo a alcançar é fazer da meia idade o mais importante momento da nossa reencarnação.
É muito importante aprender a linguagem da alma. Saber o que o inconsciente quer dizer e como se comportar diante de seus apelos. Mais que isso, é essencial tomar contato com o self, o divino dentro de nós, e entender que todo esse conjunto de mudanças é para o nosso próprio bem. Muito além das dores experimentadas nesse ciclo, somos convidados a resgatar os talentos e vocações que se encontravam adormecidos em nós. Muito além de sombras a serem iluminadas, toda essa crise tem como proposta a busca da libertação consciencial e da paz interior.
Como diz Jung: "(...) não podemos viver a tarde da vida de acordo com o programa de sua manhã - pois o que foi grande pela manhã vai ser pouco à tarde, e aquilo que pela manhã era verdade, à tarde se tornará mentira."
Dois livros foram muito importantes na minha autodescoberta na meia-idade. Eu sugiro que leiam e estudem Despertando na meia-idade, de Kathleen A.Brehony, editora Paulus; e Prazer de Viver, de Ermance Dufaux, editora Dufaux.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Saudades


Todas as pessoas que passam pelas nossas vidas deixam as suas marcas num ir e vir infinito.
As que permanecem ... é porque simplesmente doaram seus corações para entrar em sintonia com a nossas almas.
As que se vão ... nos deixam um grande aprendizado....
Não importa que tipo de atitude tiveram, mas com elas aprendemos muito..
Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos que devemos ser humildes....
Com as carinhosas e atenciosas aprendemos a ter gratidão....
Com as duras de coração aprendemos a dar o perdão....
Com as pessoas que passam pelas nossas vidas aprendemos também a Amar e de várias formas.... com amizade com dedicação com carinho com atenção com atração com paixão ou com desejo ...
Mas nunca ninguém nos ensinou e nunca aprenderemos como reagir diante da " SAUDADE" que algumas pessoas deixaram em nós

Uma homenagem ao irmão Anilton Haertel, do corpo mediunico da Casa Espirita Raio de Sol.